Especialidade de Fungos - Respondido - Desbravador ao Extremo

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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Especialidade de Fungos - Respondido


1. Citar 3 características do Reino Fungi.
Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.
2. Dar o nome de 3 classes de fungos e exemplos de cada um.

Classificação do reino Fungi

A classificação do reino Fungi é controversa, no entanto, distinguiremos dois grandes grupos no Reino Fungi: Eumycota (fungos verdadeiros), com aproximadamente 100 mil espécies distribuídas em cinco classes (oomicetos, ficomicetos, ascomicetos e deuteromicetos), e Mixomycota (fungos gelatinosos).
Em certas etapas do seu ciclo vital, os mixomicetos lembram protozoários sarcodíenos, como as amebas, reproduzindo-se apenas de modo assexuado por bipartição; em outras, desenvolvem estruturas sexuais reprodutivas, características dos fungos verdadeiros. Por isso, a sua classificação como fungo ainda é bastante controversa e muitos cientistas já os consideram como seres pertencentes ao Reino Protista.

Grupo Eumycota

Classe Oomycetes (Oomicetos)

Esses fungos apresentam celulose na parede celular. São os chamados fungos d’agua porque muitos são aquáticos. Alguns se nutrem à custa da matéria orgânica em decomposição, como os Saprolegnia s.p., que decompõem principalmente insetos mortos.
Certos oomicetos são parasitas de vegetais, como Phytophthora infestants, que causa a ferrugem na batatinha, ou o Plasmopora s.p. causador de doenças em uvas, maçãs e peras. A reprodução assexuada se faz por zoósporos, enquanto a reprodução sexuada se faz por gametas perfeitamente distintos.

Classe Plycomycetes (Ficomicetos)

São fungos primitivos, de organização mais simples, com hifas, sem paredes transversais (septos). Podem ser terrestres ou aquáticos, sem formas móveis em qualquer fase de suas vidas. A maioria destes fungos é decompositora de matéria orgânica, e alguns são parasitas de plantas e animais.
Realizam reprodução assexuada por zoósporos. A reprodução sexuada é realizada por gametas indistintos morfologicamente.
Gêneros bastante conhecidos deste grupo são o Mucor s.p. e o Rhizopus stolonifer conhecido como bolor negro do pão e das frutas.

Classe Ascomycetes (Ascomicetos)

Corresponde ao grupo de fungos mais numerosos. Caracterizam-se por apresentar o asco, uma estrutura resultante da reprodução sexuada. No interior do asco, existem os ascosporângios, onde são produzidos os esporos (ascósporos). Portanto, realizam tanto reprodução sexuada, como assexuada. No entanto, também podem realizar a metagênese ou alternância de gerações.
A maioria dos ascomicetos realiza decomposição de matéria orgânica, mas alguns podem parasitar os vegetais. É o caso do Claviceps purpurea que causa uma patologia vegetal conhecida como o “esporão do centeio”.
Este fungo produz um alcaloide tóxico denominado ergotamina. Quem consumir o centeio com o fungo sofrerá uma intoxicação denominada ergotismo. Pode surgir gangrena, espasmos nervosos, ilusões psicóticas, convulsões e até mesmo a morte. A ergotamina é a matéria-prima inicial para a síntese do poderosíssimo alucinógeno conhecido como LSD ou dietilamida do ácido lisérgico.
O gênero Saccharomyces e muitas de suas variedades são utilizados na fabricação de pães, cervejas, vinhos e álcool etílico comercial. Espécies do gênero Aspergillus são usados na fabricação do sakê e do molho de soja shoyu. O Penicillium roquefortti e o Penicillium camembertii são empregados na fabricação de queijos que levam seus nomes.

Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos)

Corresponde aos fungos conhecidos como cogumelos. São considerados os fungos mais evoluídos. Podem ser encontrados em troncos de árvores, solos úmidos, sobre plantas e outras matérias orgânicas. Muitos são parasitas de vegetais, causando doenças conhecidas, como carvões, ferrugens.
Os basidiomicetos caracterizam-se por apresentarem os basídios, que são estruturas reprodutivas responsáveis pela produção dos esporos denominados basidiósporos. Os basídios podem se agrupar em um corpo de frutificação, constituindo o basidiocarpo conhecido como cogumelo.
Alguns basidiomicetos produzem toxinas e alcaloides poderosos. É o caso dos gêneros Psilocybe sp., Conocybe sp., Amanita sp. e outros. Muitas espécies de basidiomicetos são comestíveis, como o Agaricus campestris conhecido como champignon.

Classe Deuteromycetes (Deuteromicetos)

Esta é uma classe criada para reunir os chamados fungos imperfeitos, cujos estágios de reprodução sexuada ainda não são conhecidos, apenas a reprodução assexuada por esporos. Vários fungos que anteriormente estavam enquadrados nesta classe foram reclassificados como ascomicetos ou ficomicetos quando se descobriram os seus estágios de reprodução sexuada.
Os deuteromicetos estão presentes nos mais variados ambientes, sendo que algumas espécies são parasitas e causadores de doenças, inclusive no homem. O Trycophyton sp. é um deuteromiceto causador da micose conhecida como frieira ou pé-de-atleta. O fungo Candida albicans é o causador do sapinho da língua e da vulvovaginite, conhecida como monilíase ou candidíase.

Grupo Mixomycota ( Mixomicetos)

Estes são fungos de aspecto gelatinoso encontrados em lugares úmidos e sombrios, como o chão de florestas, sobre troncos e folhas em decomposição. O corpo desses fungos pode ser formado por células mononucleadas isoladas ou coloniais, ou ainda por um plasmódio polinucleado.
Os mixomicetos assemelham-se, em certas fases de sua vida, com protozoários, como as amebas, pois conseguem emitir pseudópodes. Isto é possível, pois não apresentam parede celular, apenas uma membrana flexível, o que lhes permite a movimentação. Ao deslizarem sobre o solo, vão englobando diversas partículas orgânicas, além de bactérias e outros fungos.
Podem reproduzir-se assexuadamente, através da produção de zoósporos, ou sexuadamente, através da fusão de determinadas células que formam um zigoto.

Liquens

Esses organismos correspondem a associações mutualísticas entre algas (principalmente cianofíceas) e fungos (geralmente ascomicetos). Essa associação permite a sobrevivência destes organismos que, na natureza, não poderiam viver separadamente. As algas, através da fotossíntese, produzem matéria orgânica e nutrientes que são utilizados pelos fungos. Eles, como o seu micélio ramificado, funcionam como uma esponja que absorve a água usada pelas algas.
Os liquens podem viver em ambientes com pouco umidade, como na superfície de rochas, troncos de árvores, calçadas e até postes de iluminação pública. A reprodução dos liquens é assexuada através dos sorédios, que correspondem a fragmentos do líquen que contêm hifas, envolvendo células de algas. Os sorédios são dispersos pelo vento e, ao encontrarem um substrato em condições favoráveis, desenvolvem-se, originando novos indivíduos.

FONTE:
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/reino-fungi

3. Identificar, ao natural ou através de imagens, 15 fungos comuns em seu país.
1 - Puccinia - Fungi
Puccinia é um gênero de fungos. Todas as espécies deste gênero são patógenos vegetais obrigatórios e são conhecidas como ferrugem. O gênero contém cerca de 4000 espécies. Wikipedia (inglês)
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Nome científico: Puccinia
Classificação superior: Pucciniaceae


2 - Uromyces - Fungi
Uromyces é um gênero de ferrugem da família Pucciniaceae. O gênero foi descrito por Franz Unger em sua obra Die Exantheme der Pflanzen (1833). Wikipedia (inglês)
Imagem relacionada
Nome científico: Uromyces
Classificação: Gênero
Ordem: Pucciniales
Classificação superior: Pucciniaceae

­­­­­­­­­­­­­­­­­3 – Xylaria - Fungi
Xylaria é um género de fungos ascomicetas decompositores de madeira morta. O nome genérico deriva do vocábulo grego xýlon; madeira. Wikipédia
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Nome científico: Xylaria
Classificação superior: Xylariaceae
Classificação: Gênero


4 – Uredo - Fungi
Botânica
 parte esporífera do fungo uredíneo (ou este fungo) queproduz, nos vegetais que parasita, a doença denominada ferrugem. Wikipédia
Imagem relacionada
Classificação: Gênero
Classificação superior: Pucciniales


5 - Cercóspora - Fungi
Cercospora é um gênero de fungo ascomiceto. A maioria das espécies não tem estágio sexual conhecido e, quando o estágio sexual é identificado, é no gênero Mycosphaerella. A maioria das espécies deste gênero causam doenças de plantas e formam manchas foliares. Wikipedia
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Nome científico: Cercospora
Classificação: Gênero
Classificação superior: Mycosphaerellaceae
Ordem: Capnodiales
Classificações inferiores: Cercospora beticola, Cercospora coryli


6 – Physarum - Fungi
Este mofo, que não é um fungo, é um organismo unicelular ameboide, suficientemente grande para ser observado a olho nu, e multinucleado (tem vários núcleos dispersos pelo seu citoplasma).
A sua forma de crescimento se relaciona a procura de alimento (preferêncialmente os flocos de aveia), expandindo-se através da formação de tubos em todas as direções.
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Nome científico:
Classificações inferiores:


7 – Phellinus - Fungi
Phellinus é um gênero de fungos da família Hymenochaetaceae. Muitas espécies causam podridão branca. Os corpos frutíferos, que são encontrados crescendo na madeira, são ressupinados, sésseis e perenes. A carne é dura e amadeirada ou de cortiça e de cor castanha. Wikipedia
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Nome científico: Phellinus
Classificação: Gênero
Classificação superior: Hymenochaetaceae
Ordem: Hymenochaetales
Classe: Agaricomycetes


8 – Cercóspora - Fungi
Glomus é um género de fungos formadores de micorrizas arbusculares. Todas as espécies conhecidas estabelecem relações simbióticas do tipo micorriza com raízes de plantas. Glomus é o mais numeroso género formador de micorrizas arbusculares, com cerca de 85 espécies descritas, mas é correntemente descrito como não monofilético.[2] Diversas espécies de Glomus, incluindo G. aggregatum, são produzidos em cultura e comercializados como inoculantes para promover a formação de micorrizas em solos agrícolas.
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Divisão: Glomeromycota
Classe: Glomeromycetes
Ordem: Glomerales
Família: Glomeraceae
Género: Glomus Tul. & C.Tul. (1845)


9 – Ravenelia - Fungi
As Raveneliaceae são uma família de fungos da ferrugem na ordem Pucciniales. A família contém 26 gêneros e cerca de 323 espécies.
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Divisão: Basidiomycota
Classe: Pucciniomycetes
Ordem: Pucciniales
Família: Raveneliaceae Leppik (1972)


10 – Penicillium - Fungi
O Penicillium é um gênero de fungos, o comum bolor do pão, que cresce em matéria orgânica especialmente no solo e outros ambientes úmidos e escuros. Por contágio, contaminam frutas e sementes e chegam a invadir habitações, sendo responsáveis pelos bolores que se instalam em alimentos para consumo humano. Wikipédia
Imagem relacionada
Nome científico: Penicillium
Classificação superior: Trichocomaceae
Classificação: Gênero
Ordem: Eurotiales


11 – Hypoxylon - Fungi
Hypoxylon é um gênero de ascomiceto normalmente encontrado em madeira morta e geralmente uma das espécies mais antigas a colonizar madeira morta. Uma espécie comum europeia é Hypoxylon fragiforme, que é particularmente comum em troncos mortos de faia. Wikipedia
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Classificação: Gênero
Classificação superior: Xylariaceae
Divisão: Ascomycota
Ordem: Xylariales
Classe: Euascomycotina


12 – Achlya - Fungi
Achlya é um género de Oomycete (bolor de água). O gênero inclui vários patógenos de plantas, incluindo Achlya conspicua e Achlya klebsiana . Ao contrário de muitos outros microorganismos, a expansão celular é governada por mudanças na força da parede celular, em vez de mudanças na pressão osmótica.
Resultado de imagem para achlya fungo
Filo: Heterokontophyta
Classe: Oomycota
Ordem: Saprolegniales
Família: Saprolegniaceae


13 – Hymenochaete - Fungi
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Hymenochaete é um gênero de fungos da família Hymenochaetaceae. O gênero possui ampla distribuição, principalmente em regiões tropicais. O nome provavelmente significa membrana de pêlo comprido do hímen grego que significa membrana e chaite que significa cabelo comprido. Wikipedia
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Classificação: Gênero
Classificação superior: Hymenochaetaceae
Classe: Agaricomycetes


14 – Phytophthora - Fungi
Phytophthora é um género de protistas que engloba algumas espécies particularmente nocivas para a agricultura e silvicultura, responsáveis por várias doenças em plantas, vulgarmente associadas ao termo "podridão". O termo em latim refere-se, aliás, a esta característica ao aliar o termo grego phyton (planta) com phthora (destruição). Por vezes, tudo ao que parece, por engano, é frequente encontrar a designação Phytophora e Phytosphora. Em alguns sistemas de classificação, pertence à divisão (ou reino) Eumycota e à subdivisão Mastigomycotina - sendo considerado, nesse caso, como um fungo. De facto, este género de protistas são semelhantes a fungos, e ataca as plantas de modo semelhante às dos patogéneos fúngicos, pelo que são, por isso, frequentemente considerados como fungos (ou pertencente a um reino à parte: Eumycota). Atacam especialmente as plantas dicotiledóneas.
Imagem relacionada
Domínio: Eukaryota
Reino: Chromalveolata
Filo: Heterokontophyta
Classe: Oomycetes
Ordem: Peronosporales
Família: Pythiaceae


15 – Rhizophydium - Fungi

O filo Chytridiomycota inclui organismos que são heterotróficos e que possuem paredes de quitinosas e uma nutrição por absorção. Neste grupo todas as espécies possuem um estágio zoospórico no seu ciclo de vida (Barr 1990).[1] Segundo James (2006) [2] este é o único filo de fungos verdadeiros que se reproduzem com esporos (zoósporos). Este filo contém somente uma classe, Chytridiomycetes, sendo a única pertencente ao reino Fungi que produz células móveis. Com exceção as poucas espécies com células poliflageladas, as células móveis (zoósporos e gametas) destes organismos possuem um único flagelo tipo chicote, posteriormente inserido (Alexopoulos et al. 1996).
Spizellomycete.jpg
Domínio: Eukaryota
Reino: Fungi
Filo: Chytridiomycota Hibbett et al. (2007)




4. Dar o nome de 3 fungos que têm valor econômico e dizer qual é o valor de cada um.
Cogumelo: Champignon - Bandeja 200 g / inNatura
Preço: R$ 10,98
 
Cogumelo: Shitake - Pacote 50g / Desidratado Fatiado
Preço: R$ 19,99
 
Cogumelo: Shimeji Branco – Bandeja 200g / inNatura

Preço: R$ 16,80

5. Pesquisar e esquematizar o ciclo de vida de 3 classes de fungos.
O crescimento dos fungos é constituído das fases vegetativa reprodutiva.

2.1. Fase Vegetativa

Os fungos, em sua maioria, são constituídos de filamentos microscópicos com parede celular bem definida, chamados hifas. A célula fúngica é constituída pelos principais componentes encontrados nos organismos eucariotos. A parede celular é composta principalmente por polissacarídios, pequena quantidade de lipídios e íons orgânicos. A membrana plasmática é composta por fosfolipídios e esfingolipídios, proteínas, além de pequenas quantidades de carboidratos. O citoplasma apresenta solutos dissolvidos, no qual estão imersas organelas membranosas, como mitocôndrias, complexo de Golgi e microcorpos, assim como estruturas não membranosas, como ribossomos, microtubos e microfilamentos. A célula fúngica apresenta núcleos dotados de uma membrana nuclear ou carioteca.

 Os fungos, por serem aclorofilados, não podem utilizar energia solar para sintetizar seu próprio alimento. A substância de onde os fungos retiram os nutrientes de que necessitam chama-se substrato, o qual pode ser o húmus do solo, restos de cultura, plantas vivas, etc. As hifas ramificam-se em todas as direções no substrato, formando o micélio.
As hifas ou micélio, quanto ao número de núcleos, podem ser uninucleadas, binucleadas e multinucleadas. A extremidade da hifa é a região de crescimento. O protoplasma na extremidade da hifa sintetiza um grande número de enzimas e ácidos orgânicos que são difundidos no substrato. As enzimas e ácidos quebram a celulose, amido, açúcares, proteínas, gorduras e outros constituintes do substrato, que são utilizados como alimentos e energia para o crescimento do fungo.
O crescimento do micélio de um fungo parasita pode ser externo ou interno em relação ao tecido hospedeiro. O micélio externo ocorre como um denso emaranhado na superfície de folhas, caules ou frutos, que não penetra na epiderme dos órgãos e nutre-se através de exsudatos(açúcares) da planta. O micélio interno pode ser subepidérmico, quando desenvolve entre a cutícula e as células epidermais; intercelular, quando penetra no hospedeiro e localiza-se nos espaços intercelulares, sem penetrar nas células, sendo os nutrientes absorvidos através de órgãos especiais chamados haustórios (estruturas constituídas de células da hifa) ou diretamente por difusão através da parede celular; ouintracelular, quando penetra dentro da célula hospedeira, absorvendo os nutrientes diretamente. Existem espécies que tem capacidade de penetrar diretamente pela superfície intacta do hospedeiro. Estas espécies apresentam órgãos especiais, chamados apressórios, que se fixam na superfície do hospedeiro e no ponto de contato ocorre à dissolução do tecido formando um pequeno orifício (microscópico).
No processo de desenvolvimento os fungos formam estruturas vegetativas que funcionam como estruturas de resistência, tais como:

• Rizomorfas: estruturas macroscópicas formadas por hifas entrelaçadas no sentido longitudinal, com crescimento semelhante a uma raiz.

• Esclerócios: estruturas macroscópicas formados pelo enovelamento de hifas com endurecimento do córtex.

• Clamidosporos: estruturas microscópicas, formadas pela diferenciação de células da hifa, com a formação de uma parede espessa.
Todas essas estruturas permanecem em repouso quando as condições são desfavoráveis, entrando em atividade em condições favoráveis.

2.2. Fase Reprodutiva
Os esporos são as estruturas reprodutivas dos fungos, constituindo a unidade propagativa da espécie, cuja função é semelhante a de uma semente, mas difere desta pois não contém um embrião pré-formado.
Os esporos são produzidos em ramificações especializadas ou tecidos do talo ou hifa chamados esporóforos. Estes, por sua vez, recebem denominações de acordo com a classe do organismo. Como exemplo temos: conidióforo nos Deuteromicetos e esporangióforo nos Oomicetos.
corpo de frutificação de um fungo, como peritéciosapotécios epicnídios, dão proteção e apoio às células esporógenas, as quais podem ser agregadas em camadas dentro da cavidade do corpo de frutificação ou em camadas na epiderme do hospedeiro (Ex.: acérvulos). NosAscomicetos as células esporógenas compreendem as ascas, enquanto nos Basidiomicetos as basídias.
Os esporos são comumente unicelulares, mas em muitas espécies podem ser divididos por septos, formando células. Os esporos podem ser móveis (zoosporos) ou imóveis, de paredes espessas ou finas, hialinas ou coloridas, com parede celular lisa ou ornamentada, as vezes com apêndice filiforme simples ou ramificado. Em muitas espécies de fungos, a coloração e o número de septos dos esporos variam com a idade.
Os esporos podem ser assexuais sexuais. A fase associada com os esporos assexuais micélio estéril Ã© conhecida como estágio oufase imperfeita do fungo, enquanto aquela associada com a produção de zigoto e chamada estágio ou fase perfeita.
Os esporos assexuais são representados por zoosporos,conidiosporosuredosporos e outros, formados pelas transformações do sistema vegetativo sem haver fusão de núcleos. Os esporos sexuais são resultantes da união de núcleos compatíveis, seguido de meiose e mitose.
Os órgãos sexuais do fungo são chamados de gametângios. O gametângio feminino Ã© denominado oogônio ou ascogônio, enquanto o gametângio masculino Ã© denominado anterídio . As células sexuais ou núcleos que se fundem na reprodução sexual são chamados gametas.
Algumas espécies de fungos produzem os gametângios no mesmo talo e são ditos homotálicos (hermafroditas). Outras formam talos com sexos agregados e são chamados heterotálicos (dióicos), isto é, os sexos são agregados em dois indivíduos diferentes, não podendo cada talo, ou seja, cada indivíduo reproduzir-se sexualmente sem o concurso de outro.
maioria dos fungos é eucárpico, ou seja, apenas parte do talo transforma-se na estrutura reprodutiva. Nos fungos mais inferiores, em algumas espécies, todo talo transforma-se na estrutura reprodutiva, sendo chamadas holocárpicas.
Os fungos podem apresentar reprodução assexuada, sexuada e também um mecanismo de recombinação gênica, denominado parassexualidade.

• Reprodução assexuada: muito comum nos fungos, pode ocorrer pela fragmentação do micélio (cada fragmento origina novo organismo) ou pela produção de esporos assexuais. Neste tipo de reprodução não ocorre fusão de núcleos, somente ocorrendo mitoses sucessivas.

• Reprodução sexuada: ocorre entre dois esporos móveis ou não, em que três processos se sucedem:
a) Plasmogamia: fusão dos protoplasmas, resultante da anastomose de duas células.
b) Cariogamia: fusão de dois núcleos haplóides (N) e compatíveis, formando um núcleo diplóide (2N).
c) Meiose: onde o núcleo diplóide (2N) sofre uma divisão reducional para formar dois núcleos haplóides (N), seguindo-se a mitose, embora em alguns casos esta preceda a meiose. O núcleo haplóide forma então uma parede que o protege, recebendo o nome de esporo.

• Parassexualidade: ocorrência de plasmogamia entre duas hifas geneticamente diferentes, formando um heterocarion, ou seja, presença de dois núcleos geneticamente diferentes na mesma célula. Esta situação de heterocariose termina quando ocorre a união destes núcleos originando uma célula ou hifa diplóide, a qual se perpetua por mitose.
Os vários processos podem ocorrer simultaneamente no mesmo talo, sem obedecer uma seqüência regular ou em estágios específicos. O ciclo parassexual pode ou não ser acompanhado de um ciclo sexual. A parassexualidade constitui um importante mecanismo de variação genética para aqueles fungos que não apresentam reprodução sexual ou a apresentam raramente.
Embora os ciclos de vida dos fungos dos distintos grupos variem amplamente, a grande maioria passa por uma série de etapas que são bastante similares. Assim, a maioria dos fungos tem um estágio de esporo que contém um núcleo haplóide, que possui uma série de cromossomos ou 1N. Os esporos, ao germinar, produzem uma hifa que também contém núcleos haplóides. A hifa produz novamente esporos haplóides (como sempre ocorre com Deuteromicetos) ou pode fundir-se com uma hifa para produzir uma hifa fecunda em que os núcleos se fundem para formar um núcleo diplóide, denominado zigoto, que contém duas séries de cromossomos ou 2N. Nos Oomicetos, o zigoto se divide e produz esporos haplóides, que concluem o ciclo. Em uma fase breve do ciclo de vida da maioria dos Ascomicetos e em todos osBasidiomicetos, o par de núcleos da hifa fecundada não se une, mantendo-se separados dentro da célula (condição dicariótica ou N+N), dividindo-se simultaneamente para produzir mais células hifas que contêm pares de núcleos. Nos Ascomicetos, as hifas dicarióticas se localizam isoladas no interior de corpos de frutificação, onde originam hifas ascógenas, desde que os núcleos da  célula da hifa se una para formar um zigoto (com um número diplóide de cromossomos), o qual se divide meioticamente para produzir ascósporos que contêm núcleos haplóides.
Nos Basidiomicetos, esporos haplóides produzem somente pequenas hifas haplóides. Quando estas são fecundadas, um micélio dicariótico (N+N) é produzido e desenvolve-se para constituir a estrutura somática do fungo. Essas hifas dicarióticas podem produzir, por via assexual, esporos dicarióticos que desenvolvem novamente em um micélio dicariótico. Entretanto, em qualquer dos casos, os núcleos pareados das células se unem e formam zigotos, dividindo-se meióticamente para produzir basidiósporos, que contém núcleos haplóides. Nos Deuteromicetos, é encontrado somente o ciclo assexual, com a seguinte seqüência: esporo haplóide → micélio haplóide → esporo haplóide.
O ciclo assexual é o mais comum entre os fungos, pois pode ser repetido várias vezes durante a estação de crescimento, enquanto o ciclo sexual ocorre somente uma vez por ano.

3. ECOLOGIA

A maioria dos fungos fitopatogênicos passa parte de seu ciclo de vida nas plantas que lhe servem de hospedeiro, e outra parte no solo ou em restos vegetais depositados sobre este substrato. Alguns fungos passam todo o seu ciclo de vida sobre o hospedeiro e somente seus esporos se depositam no solo, onde permanecem em dormência até que sejam levados a um hospedeiro no qual germinam e se reproduzem. Outros fungos devem passar parte de seu ciclo de vida como parasitas de seu hospedeiro e parte como saprófitas sobre os tecidos mortos depositados no solo. No entanto, este último grupo de fungos se mantém em estreita associação com os tecidos do hospedeiro, não se desenvolvendo em qualquer outro tipo de matéria orgânica. Um terceiro grupo de fungos vive como parasitas de seus hospedeiros, porém continuam vivendo, desenvolvendo-se e reproduzindo-se sobre os tecidos mortos deste hospedeiro, inclusive podem abandonar esses tecidos e depositarem-se no solo ou em outros órgãos vegetais em processo de decomposição, nos quais se desenvolvem e reproduzem como saprófitas estritos. É indispensável que os órgãos vegetais mortos nos quais se desenvolvam esses fungos não pertençam ao hospedeiro que tenham parasitado. Geralmente esses fungos são patógenos que habitam o solo, possuem uma ampla gama de hospedeiros e sobrevivem no solo durante vários anos na ausência de seus hospedeiros.
A sobrevivência e a atividade da maioria dos fungos fitopatogênicos depende das condições predominantes de temperatura e umidade, ou da presença de água em seu meio ambiente. Um micélio livre sobrevive somente dentro de uma certa amplitude de temperatura (entre -5 e 45oC). A maioria dos esporos resiste a intervalos bastante amplos de temperatura e umidade, embora necessitem de condições adequadas para germinar. Além disso, os fungos inferiores, que produzem zoosporos, necessitam de água livre para produção, movimento e germinação dessas estruturas reprodutivas. Os zoosporos são as únicas estruturas dos fungos que possuem movimento próprio, embora à distâncias muito curtas. A maioria dos fungos fitopatogênicos necessita de agentes como o vento, água, insetos, aves, outros animais e o homem para poder disseminar de uma planta a outra e inclusive a diferentes partes de uma mesma planta.
Os fungos fitopatogênicos podem penetrar no hospedeiro diretamente (a nível subcuticular, bem como a nível celular com haustório, micélio intercelular, micélio intercelular com haustório, ou apressório e micélio intracelular), por aberturas naturais (estômatos, lenticelas e hidatódios) ou por ferimentos (artificiais naturais pela rachadura de raízes, bem como através da ação do fungo, pela morte e maceração das células a frente do seu avanço).

Fonte:

http://ciencialivre.pro.br/media/bc354917a20b3bf4ffff83a2ffffd524.pdf

6. Citar 5 doenças causadas por fungos em seres humanos, plantas ou animais.
Resultado de imagem para Peniciliose
Bicho geográfico, micose e pano branco são alguns exemplos de doenças causadas por fungos. Embora sejam muito incômodas, essas condições podem ser consideradas de baixo risco e possuem tratamento simples. Porém, existem algumas doenças fúngicas graves que podem até mesmo apresentar risco de morte.
Fungos são seres eucarióticos, que possuem uma estrutura de vida bastante simples. Existem inúmeros tipos de fungos. Alguns são utilizados na culinária, na produção de vinhos e de fermento. Outros são fundamentais para a fabricação de medicamentos, como é o caso do fungo Penicillium chrysogenum, usado na elaboração da penicilina. Mas não podemos deixar de destacar os fungos nocivos à saúde.
1. Meningite fúngica
Como o nome já diz, a meningite fúngica é uma inflamação nas meninges, membranas que revestem a medula espinhal e o cérebro. A doença é causada por fungos cryptococcus, e o contágio ocorre pela inalação do ar com pequenas células contaminadas. A doença é bastante preocupante e apresenta risco de morte, principalmente para pacientes com HIV, pessoas debilitadas e com baixa imunidade.

2. Peniciliose

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É uma infecção causada pelo fungo Penicillium Marneffei. A doença é considerada grave, pois pode atingir diversos órgãos vitais do corpo, como o pulmão, os rins e fígado. A Peniciliose é especialmente perigosa para pessoas soropositivas e com baixa imunidade, pois essas condições favorecem que a infecção se espalhe pelo organismo. O tratamento é realizado a partir da administração de medicamentos antifúngicos.

3. Histoplasmose

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A Histoplasmose é uma doença fúngica que atinge, principalmente, o pulmão do paciente infectado. O fungo Histoplasma capsulatum, causador da doença, é encontrado nas fezes de morcegos e pássaros, e a doença é transmitida por meio da inalação de esporos do fungo presentes no ar.
Pacientes com câncer, HIV ou idosos estão mais suscetíveis a desenvolverem a forma severa da infecção, que pode levar a problemas no coração e meningite.

4. Candidíase

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Considera-se candidíase todas as infecções causadas pelas espécies do fungo Candida. Essas infecções podem ocorrer em diversas áreas do corpo, como a genitália feminina, genitália masculina, pele, boca e esôfago.
Por se tratar de uma doença bastante comum, muitas pessoas negligenciam o seu tratamento, o que é muito perigoso. A candidíase pode chegar ao sangue e espalhar-se pelos órgãos vitais, podendo ser fatal.

5. Onicomicose

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É difícil imaginar que algo simples, como uma micose na unha, pode representar um grande perigo para sua saúde. A infecção fúngica nas unhas é bastante comum e deve ser tratada assim que surgirem sintomas como unhas frágeis, deformadas e quebradiças ou dor nos dedos.
A melhor forma de prevenir doenças causadas por fungos é evitar a exposição a ambientes poluídos, não usar roupas muito apertadas no calor, não permanecer durante muito tempo com roupas úmidas e enxugar bem todas as partes do corpo após o banho.

E você, conhece mais alguma maneira de prevenir doenças causadas por fungos? Compartilhe conosco nos comentários abaixo e ajude mais leitores a se prevenir!
7. Quais cuidados devemos ter ao observarmos e manusearmos diferentes tipos de fungos?
O alergista Simonides Carriço diz quais cuidados devemos ter para evitar a proliferação dos microrganismos. “Você deve deixar entrar sol, se possível na casa, primeira coisa. Se possível também colocar um desumidifcador, isso tem que ser de acordo com a metragem da residência. Então todas as pessoas têm que limpar, colocar aqueles anti-mofos em armários. Todas as roupas têm que ser tiradas antes. Tem que tirar de preferência um ou dois dias antes, bater, deixar no sol, lavar antes para tentar controlar essa umidade.”

O especialista ressalta ainda que, para evitar o mofo, é preciso manter a casa sempre arejada, com janelas abertas para o vento circular e diminuir o excesso de umidade em armários.

8. Identificar, em aula prática, a diferença entre um bolor, uma orelha de pau e um cogumelo.
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Imagem relacionadaCOGUMELO
9. Identificar, em aula prática, as principais partes de um basidiomiceto.
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10. Qual é a importância ambiental de alguns fungos?
Assim como as bactérias, os fungos desempenham o papel de decompositores na natureza.
Como já vimos, os decompositores são fundamentais na manutenção do equilíbrio natural dos ecossistemas: eles decompõem os cadáveres e os resíduos de seres vivos (como fezes e urina), absorvendo somente uma parte para a sua nutrição. O restante dos sais minerais resultantes da decomposição fica no ambiente.
Desse modo, os decompositores colaboram na reciclagem de materiais no solo e na água e exercem um papel essencial nas cadeias e teias alimentares.

Associação de algas e fungos
Alguns fungos vivem associados à algas ou à cianobactérias. Essa associação, o mutualismo, é vantajosa para ambos e recebe o nome de líquen.

Importância econômica dos fungos
Cerca de duzentos tipos de cogumelos são usados na alimentação humana. Algumas espécies são largamente cultivadas, como é o caso do basidiomiceto Agaricus campestris; ascomicetos como a Morchella esculenta, depois de secos, constituem finíssima iguaria.

Produção de pão
As leveduras são fungos microscópicos, utilizados desde a Antiguidade na preparação de alimentos e bebidas fermentadas. O levedo Saccharomyces cerevisiae, empregado na fabricação de pão e de bebidas alcoólicas fermenta açúcares para obter energia, liberando gás carbônico e álcool etílico. Na produção do pão é o gás carbônico que interessa; as bolhas microscópicas desse gás, eliminadas pelo levedo na massa, contribuem para tornar o pão leve e macio.

Produção de queijos
Certos fungos são empregados na produção de queijos, sendo responsáveis por seu sabor característico. Os fungos Penicillium roqueforti e Penicillium camemberti, por exemplo, são utilizados na fabricação de queijos tipos roquefort e camembert respectivamente.

Fungos e produção de substâncias de uso farmacêutico
Foi do ascomiceto Penicillium chrysogenum que se extraiu originalmente a penicilina, um dos primeiros antibióticos a ser empregado com sucesso no combate a infecções causadas por bactérias.
Certos fungos produzem toxinas poderosas, que vêm sendo objeto da pesquisa farmacêutica. Muitos fungos produzem substâncias denominadas ciclopeptídios, capazes de inibir a síntese de RNA mensageiro nas células animais. Basta a ingestão de um único corpo de frutificação (cogumelo) do basidiomiceto Amanita phalloides, por exemplo, para causar a morte de uma pessoa. Um fungo muito estudado do ponto de vista farmacêutico foi o ascomiceto Claviceps purpurea, popularmente conhecido comoergotina. Foi dele que se extraiu originalmente o ácido lisérgico, ou LSD, substância alucinógena que ficou famosa na década de 1970.

A ergotina cresce sobre grãos de cereal, principalmente centeio e trigo. Cereais contaminados por ergotina causaram, no passado, intoxicações em massa, com muitas mortes. Desde o século XVI as parteiras já conheciam uma propriedade farmacêutica da ergotina: se ingerida em pequenas quantidades, acelerava as contrações uterinas durante o parto.

11. Geralmente, quais devem ser as condições ambientais para um fungo viver bem?
Os fungos crescem sobre todo o tipo de substratos imagináveis e ambientes, desde as rochas, seres vivos, materiais em processo de decomposição, em Slides, instrumentos ópticos, papelão parede, sapatos, roupas, Etc. Possuem uma grande facilidade em crescer sob todas as condições ambientais e de maneira ampla, desde que haja umidade e temperatura adequada ou propícia. Mas de modo geral, ambiente úmido e sem a luz direta do sol.

12. Como um fungo se alimenta?
Há espécies de fungos que se alimentam de matéria orgânica viva, causando doenças em plantas e animais e apodrecimento em frutas e verduras; mas há outros fungos cuja nutrição é sapróbia. Nesse caso, eles absorvem moléculas orgânicas simples, oriundas de cadáveres de plantas ou animais. Essas espécies de fungos são imprescindíveis na natureza, pois auxiliam as bactérias heterotróficas na reciclagem dos elementos químicos que constituem a matéria orgânica.


13. Encontrar, pelo menos, uma referência bíblica a fungos.

O Fermento do Erro

Os usos simbólicos da palavra "fermento", na Bíblia, são geralmente negativos. O fermento freqüentemente representou o mal e o erro. Podemos traçar no Velho Testamento o desenvolvimento destes significados da palavra "fermento". O uso do fermento era proibido durante a Páscoa, a festa em que os israelitas comemoravam a libertação da nação judaica da servidão egípcia (Êxodo 12:15). De fato, os israelitas não tinham permissão para incluir fermento nos sacrifícios feitos a Deus. Em Levítico 2:11, Deus disse: "Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, e de mel nenhum queimareis por oferta ao Senhor."
Baseando-se nesta tradição de que o fermento representava alguma coisa má, impura e inaceitável por Deus, Jesus e Paulo se referiram às falsas doutrinas como fermento. Jesus advertiu contra o fermento o falso ensinamento dos fariseus e dos saduceus (Mateus 16:12). Paulo disse que aqueles que tentavam persuadir os cristãos a voltarem à pratica da lei de Moisés espalhavam o fermento (Gálatas 5:4-9).

O fermento também representava a influência corruptora da imoralidade. Paulo se referiu ao problema da imoralidade sexual entre os cristãos de corinto em termos duros e perguntou: "Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 Coríntios 5:6). Deixada sem correção, a ação do fermento da imoralidade pode se espalhar e corromper a congregação inteira.




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