Classificação do reino Fungi
A classificação do reino Fungi é controversa, no entanto, distinguiremos dois grandes grupos no Reino Fungi: Eumycota (fungos verdadeiros), com aproximadamente 100 mil espécies distribuÃdas em cinco classes (oomicetos, ficomicetos, ascomicetos e deuteromicetos), e Mixomycota (fungos gelatinosos).
Em certas etapas do seu ciclo vital, os mixomicetos lembram protozoários sarcodÃenos, como as amebas, reproduzindo-se apenas de modo assexuado por bipartição; em outras, desenvolvem estruturas sexuais reprodutivas, caracterÃsticas dos fungos verdadeiros. Por isso, a sua classificação como fungo ainda é bastante controversa e muitos cientistas já os consideram como seres pertencentes ao Reino Protista.
Grupo Eumycota
Classe Oomycetes (Oomicetos)
Esses fungos apresentam celulose na parede celular. São os chamados fungos d’agua porque muitos são aquáticos. Alguns se nutrem à custa da matéria orgânica em decomposição, como os Saprolegnia s.p., que decompõem principalmente insetos mortos.
Certos oomicetos são parasitas de vegetais, como Phytophthora infestants, que causa a ferrugem na batatinha, ou o Plasmopora s.p. causador de doenças em uvas, maçãs e peras. A reprodução assexuada se faz por zoósporos, enquanto a reprodução sexuada se faz por gametas perfeitamente distintos.
Classe Plycomycetes (Ficomicetos)
São fungos primitivos, de organização mais simples, com hifas, sem paredes transversais (septos). Podem ser terrestres ou aquáticos, sem formas móveis em qualquer fase de suas vidas. A maioria destes fungos é decompositora de matéria orgânica, e alguns são parasitas de plantas e animais.
Realizam reprodução assexuada por zoósporos. A reprodução sexuada é realizada por gametas indistintos morfologicamente.
Gêneros bastante conhecidos deste grupo são o Mucor s.p. e o Rhizopus stolonifer conhecido como bolor negro do pão e das frutas.
Classe Ascomycetes (Ascomicetos)
Corresponde ao grupo de fungos mais numerosos. Caracterizam-se por apresentar o asco, uma estrutura resultante da reprodução sexuada. No interior do asco, existem os ascosporângios, onde são produzidos os esporos (ascósporos). Portanto, realizam tanto reprodução sexuada, como assexuada. No entanto, também podem realizar a metagênese ou alternância de gerações.
A maioria dos ascomicetos realiza decomposição de matéria orgânica, mas alguns podem parasitar os vegetais. É o caso do Claviceps purpurea que causa uma patologia vegetal conhecida como o “esporão do centeio”.
Este fungo produz um alcaloide tóxico denominado ergotamina. Quem consumir o centeio com o fungo sofrerá uma intoxicação denominada ergotismo. Pode surgir gangrena, espasmos nervosos, ilusões psicóticas, convulsões e até mesmo a morte. A ergotamina é a matéria-prima inicial para a sÃntese do poderosÃssimo alucinógeno conhecido como LSD ou dietilamida do ácido lisérgico.
O gênero Saccharomyces e muitas de suas variedades são utilizados na fabricação de pães, cervejas, vinhos e álcool etÃlico comercial. Espécies do gênero Aspergillus são usados na fabricação do sakê e do molho de soja shoyu. O Penicillium roquefortti e o Penicillium camembertii são empregados na fabricação de queijos que levam seus nomes.
Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos)
Corresponde aos fungos conhecidos como cogumelos. São considerados os fungos mais evoluÃdos. Podem ser encontrados em troncos de árvores, solos úmidos, sobre plantas e outras matérias orgânicas. Muitos são parasitas de vegetais, causando doenças conhecidas, como carvões, ferrugens.
Os basidiomicetos caracterizam-se por apresentarem os basÃdios, que são estruturas reprodutivas responsáveis pela produção dos esporos denominados basidiósporos. Os basÃdios podem se agrupar em um corpo de frutificação, constituindo o basidiocarpo conhecido como cogumelo.
Alguns basidiomicetos produzem toxinas e alcaloides poderosos. É o caso dos gêneros Psilocybe sp., Conocybe sp., Amanita sp. e outros. Muitas espécies de basidiomicetos são comestÃveis, como o Agaricus campestris conhecido como champignon.
Classe Deuteromycetes (Deuteromicetos)
Esta é uma classe criada para reunir os chamados fungos imperfeitos, cujos estágios de reprodução sexuada ainda não são conhecidos, apenas a reprodução assexuada por esporos. Vários fungos que anteriormente estavam enquadrados nesta classe foram reclassificados como ascomicetos ou ficomicetos quando se descobriram os seus estágios de reprodução sexuada.
Os deuteromicetos estão presentes nos mais variados ambientes, sendo que algumas espécies são parasitas e causadores de doenças, inclusive no homem. O Trycophyton sp. é um deuteromiceto causador da micose conhecida como frieira ou pé-de-atleta. O fungo Candida albicans é o causador do sapinho da lÃngua e da vulvovaginite, conhecida como monilÃase ou candidÃase.
Grupo Mixomycota ( Mixomicetos)
Estes são fungos de aspecto gelatinoso encontrados em lugares úmidos e sombrios, como o chão de florestas, sobre troncos e folhas em decomposição. O corpo desses fungos pode ser formado por células mononucleadas isoladas ou coloniais, ou ainda por um plasmódio polinucleado.
Os mixomicetos assemelham-se, em certas fases de sua vida, com protozoários, como as amebas, pois conseguem emitir pseudópodes. Isto é possÃvel, pois não apresentam parede celular, apenas uma membrana flexÃvel, o que lhes permite a movimentação. Ao deslizarem sobre o solo, vão englobando diversas partÃculas orgânicas, além de bactérias e outros fungos.
Podem reproduzir-se assexuadamente, através da produção de zoósporos, ou sexuadamente, através da fusão de determinadas células que formam um zigoto.
Liquens
Esses organismos correspondem a associações mutualÃsticas entre algas (principalmente cianofÃceas) e fungos (geralmente ascomicetos). Essa associação permite a sobrevivência destes organismos que, na natureza, não poderiam viver separadamente. As algas, através da fotossÃntese, produzem matéria orgânica e nutrientes que são utilizados pelos fungos. Eles, como o seu micélio ramificado, funcionam como uma esponja que absorve a água usada pelas algas.
Os liquens podem viver em ambientes com pouco umidade, como na superfÃcie de rochas, troncos de árvores, calçadas e até postes de iluminação pública. A reprodução dos liquens é assexuada através dos sorédios, que correspondem a fragmentos do lÃquen que contêm hifas, envolvendo células de algas. Os sorédios são dispersos pelo vento e, ao encontrarem um substrato em condições favoráveis, desenvolvem-se, originando novos indivÃduos.
FONTE:
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/reino-fungi
1 - Puccinia - Fungi
Puccinia é um gênero de fungos. Todas as espécies deste gênero são
patógenos vegetais obrigatórios e são conhecidas como ferrugem. O gênero contém
cerca de 4000 espécies. Wikipedia (inglês)
Nome cientÃfico: Puccinia
Classificação superior: Pucciniaceae
2 - Uromyces - Fungi
Uromyces é um gênero de ferrugem da famÃlia Pucciniaceae. O gênero foi
descrito por Franz Unger em sua obra Die Exantheme der Pflanzen (1833). Wikipedia (inglês)
Nome cientÃfico: Uromyces
Classificação: Gênero
Ordem: Pucciniales
Classificação superior: Pucciniaceae
3 – Xylaria
- Fungi
Xylaria é um género de fungos ascomicetas
decompositores de madeira morta. O nome genérico deriva do vocábulo grego
xýlon; madeira. Wikipédia
Nome cientÃfico: Xylaria
Classificação superior: Xylariaceae
Classificação: Gênero
4 – Uredo - Fungi
Botânica parte esporÃfera do fungo uredÃneo (ou este fungo) queproduz, nos vegetais que parasita, a doença denominada ferrugem. Wikipédia
Botânica parte esporÃfera do fungo uredÃneo (ou este fungo) queproduz, nos vegetais que parasita, a doença denominada ferrugem. Wikipédia
Classificação: Gênero
Classificação superior: Pucciniales
5 - Cercóspora - Fungi
Cercospora é um
gênero de fungo ascomiceto. A maioria das espécies não tem estágio sexual
conhecido e, quando o estágio sexual é identificado, é no gênero
Mycosphaerella. A maioria das espécies deste gênero causam doenças de plantas e
formam manchas foliares. Wikipedia
Nome cientÃfico: Cercospora
Classificação: Gênero
Classificação superior: Mycosphaerellaceae
Ordem: Capnodiales
Classificações inferiores: Cercospora beticola,
Cercospora coryli
6 – Physarum - Fungi
Este mofo, que não é um fungo, é um organismo
unicelular ameboide, suficientemente grande para ser observado a olho nu, e
multinucleado (tem vários núcleos dispersos pelo seu citoplasma).
A sua forma de crescimento se relaciona a procura de alimento (preferêncialmente os flocos de aveia), expandindo-se através da formação de tubos em todas as direções.
A sua forma de crescimento se relaciona a procura de alimento (preferêncialmente os flocos de aveia), expandindo-se através da formação de tubos em todas as direções.
Nome cientÃfico:
Classificações inferiores:
7 – Phellinus - Fungi
Phellinus é um
gênero de fungos da famÃlia Hymenochaetaceae. Muitas espécies causam podridão
branca. Os corpos frutÃferos, que são encontrados crescendo na madeira, são
ressupinados, sésseis e perenes. A carne é dura e amadeirada ou de cortiça e de
cor castanha. Wikipedia
Nome cientÃfico: Phellinus
Classificação: Gênero
Classificação superior: Hymenochaetaceae
Ordem: Hymenochaetales
Classe: Agaricomycetes
8 – Cercóspora - Fungi
Glomus é um género
de fungos formadores de micorrizas arbusculares. Todas as espécies conhecidas
estabelecem relações simbióticas do tipo micorriza com raÃzes de plantas.
Glomus é o mais numeroso género formador de micorrizas arbusculares, com cerca
de 85 espécies descritas, mas é correntemente descrito como não
monofilético.[2] Diversas espécies de Glomus, incluindo G. aggregatum, são
produzidos em cultura e comercializados como inoculantes para promover a
formação de micorrizas em solos agrÃcolas.
Divisão: Glomeromycota
Classe: Glomeromycetes
Ordem: Glomerales
FamÃlia: Glomeraceae
Género: Glomus Tul. & C.Tul.
(1845)
9 – Ravenelia - Fungi
As Raveneliaceae são
uma famÃlia de fungos da ferrugem na ordem Pucciniales. A famÃlia contém 26
gêneros e cerca de 323 espécies.
Divisão: Basidiomycota
Classe: Pucciniomycetes
Ordem: Pucciniales
FamÃlia: Raveneliaceae Leppik
(1972)
10 – Penicillium - Fungi
O Penicillium é um
gênero de fungos, o comum bolor do pão, que cresce em matéria orgânica
especialmente no solo e outros ambientes úmidos e escuros. Por contágio,
contaminam frutas e sementes e chegam a invadir habitações, sendo responsáveis
pelos bolores que se instalam em alimentos para consumo humano. Wikipédia
Nome cientÃfico: Penicillium
Classificação superior: Trichocomaceae
Classificação: Gênero
Ordem: Eurotiales
11 – Hypoxylon - Fungi
Hypoxylon é um
gênero de ascomiceto normalmente encontrado em madeira morta e geralmente uma
das espécies mais antigas a colonizar madeira morta. Uma espécie comum europeia
é Hypoxylon fragiforme, que é particularmente comum em troncos mortos de faia. Wikipedia
Classificação: Gênero
Classificação superior: Xylariaceae
Divisão: Ascomycota
Ordem: Xylariales
Classe: Euascomycotina
12 – Achlya - Fungi
Achlya é um género
de Oomycete (bolor de água). O gênero inclui vários patógenos de plantas, incluindo
Achlya conspicua e Achlya klebsiana . Ao contrário de muitos outros
microorganismos, a expansão celular é governada por mudanças na força da parede
celular, em vez de mudanças na pressão osmótica.
Filo: Heterokontophyta
Classe: Oomycota
Ordem: Saprolegniales
FamÃlia: Saprolegniaceae
13 – Hymenochaete - Fungi
Resultado de imagem
para Hymenochaete fungo
Hymenochaete é um
gênero de fungos da famÃlia Hymenochaetaceae. O gênero possui ampla
distribuição, principalmente em regiões tropicais. O nome provavelmente
significa membrana de pêlo comprido do hÃmen grego que significa membrana e
chaite que significa cabelo comprido. Wikipedia
Classificação: Gênero
Classificação superior: Hymenochaetaceae
Classe: Agaricomycetes
14 – Phytophthora - Fungi
Phytophthora é um
género de protistas que engloba algumas espécies particularmente nocivas para a
agricultura e silvicultura, responsáveis por várias doenças em plantas,
vulgarmente associadas ao termo "podridão". O termo em latim
refere-se, aliás, a esta caracterÃstica ao aliar o termo grego phyton (planta)
com phthora (destruição). Por vezes, tudo ao que parece, por engano, é
frequente encontrar a designação Phytophora e Phytosphora. Em alguns sistemas
de classificação, pertence à divisão (ou reino) Eumycota e à subdivisão
Mastigomycotina - sendo considerado, nesse caso, como um fungo. De facto, este
género de protistas são semelhantes a fungos, e ataca as plantas de modo
semelhante às dos patogéneos fúngicos, pelo que são, por isso, frequentemente
considerados como fungos (ou pertencente a um reino à parte: Eumycota). Atacam
especialmente as plantas dicotiledóneas.
DomÃnio: Eukaryota
Reino: Chromalveolata
Filo: Heterokontophyta
Classe: Oomycetes
Ordem: Peronosporales
FamÃlia: Pythiaceae
15 – Rhizophydium - Fungi
O filo
Chytridiomycota inclui organismos que são heterotróficos e que possuem paredes
de quitinosas e uma nutrição por absorção. Neste grupo todas as espécies possuem
um estágio zoospórico no seu ciclo de vida (Barr 1990).[1] Segundo James (2006)
[2] este é o único filo de fungos verdadeiros que se reproduzem com esporos
(zoósporos). Este filo contém somente uma classe, Chytridiomycetes, sendo a
única pertencente ao reino Fungi que produz células móveis. Com exceção as
poucas espécies com células poliflageladas, as células móveis (zoósporos e
gametas) destes organismos possuem um único flagelo tipo chicote,
posteriormente inserido (Alexopoulos et al. 1996).
DomÃnio: Eukaryota
Reino: Fungi
Filo: Chytridiomycota Hibbett et
al. (2007)
4. Dar o nome de 3 fungos que têm valor econômico e dizer qual é o valor de cada um.
Cogumelo: Champignon - Bandeja 200 g / inNatura
Preço: R$ 10,98
Cogumelo: Shitake - Pacote 50g / Desidratado Fatiado
Preço: R$ 19,99
Cogumelo: Shimeji Branco – Bandeja 200g / inNatura
Preço: R$ 16,80
5. Pesquisar e esquematizar o ciclo de vida de 3 classes de fungos.
O crescimento dos fungos é constituÃdo das fases vegetativa e reprodutiva.
2.1. Fase Vegetativa
Os fungos, em sua maioria, são constituÃdos de filamentos microscópicos com parede celular bem definida, chamados hifas. A célula fúngica é constituÃda pelos principais componentes encontrados nos organismos eucariotos. A parede celular é composta principalmente por polissacarÃdios, pequena quantidade de lipÃdios e Ãons orgânicos. A membrana plasmática é composta por fosfolipÃdios e esfingolipÃdios, proteÃnas, além de pequenas quantidades de carboidratos. O citoplasma apresenta solutos dissolvidos, no qual estão imersas organelas membranosas, como mitocôndrias, complexo de Golgi e microcorpos, assim como estruturas não membranosas, como ribossomos, microtubos e microfilamentos. A célula fúngica apresenta núcleos dotados de uma membrana nuclear ou carioteca.
Os fungos, por serem aclorofilados, não podem utilizar energia solar para sintetizar seu próprio alimento. A substância de onde os fungos retiram os nutrientes de que necessitam chama-se substrato, o qual pode ser o húmus do solo, restos de cultura, plantas vivas, etc. As hifas ramificam-se em todas as direções no substrato, formando o micélio.
As hifas ou micélio, quanto ao número de núcleos, podem ser uninucleadas, binucleadas e multinucleadas. A extremidade da hifa é a região de crescimento. O protoplasma na extremidade da hifa sintetiza um grande número de enzimas e ácidos orgânicos que são difundidos no substrato. As enzimas e ácidos quebram a celulose, amido, açúcares, proteÃnas, gorduras e outros constituintes do substrato, que são utilizados como alimentos e energia para o crescimento do fungo.
O crescimento do micélio de um fungo parasita pode ser externo ou interno em relação ao tecido hospedeiro. O micélio externo ocorre como um denso emaranhado na superfÃcie de folhas, caules ou frutos, que não penetra na epiderme dos órgãos e nutre-se através de exsudatos(açúcares) da planta. O micélio interno pode ser subepidérmico, quando desenvolve entre a cutÃcula e as células epidermais; intercelular, quando penetra no hospedeiro e localiza-se nos espaços intercelulares, sem penetrar nas células, sendo os nutrientes absorvidos através de órgãos especiais chamados haustórios (estruturas constituÃdas de células da hifa) ou diretamente por difusão através da parede celular; ouintracelular, quando penetra dentro da célula hospedeira, absorvendo os nutrientes diretamente. Existem espécies que tem capacidade de penetrar diretamente pela superfÃcie intacta do hospedeiro. Estas espécies apresentam órgãos especiais, chamados apressórios, que se fixam na superfÃcie do hospedeiro e no ponto de contato ocorre à dissolução do tecido formando um pequeno orifÃcio (microscópico).
No processo de desenvolvimento os fungos formam estruturas vegetativas que funcionam como estruturas de resistência, tais como:
• Rizomorfas: estruturas macroscópicas formadas por hifas entrelaçadas no sentido longitudinal, com crescimento semelhante a uma raiz.
• Esclerócios: estruturas macroscópicas formados pelo enovelamento de hifas com endurecimento do córtex.
• Clamidosporos: estruturas microscópicas, formadas pela diferenciação de células da hifa, com a formação de uma parede espessa.
Todas essas estruturas permanecem em repouso quando as condições são desfavoráveis, entrando em atividade em condições favoráveis.
2.2. Fase Reprodutiva
Os esporos são as estruturas reprodutivas dos fungos, constituindo a unidade propagativa da espécie, cuja função é semelhante a de uma semente, mas difere desta pois não contém um embrião pré-formado.
Os esporos são produzidos em ramificações especializadas ou tecidos do talo ou hifa chamados esporóforos. Estes, por sua vez, recebem denominações de acordo com a classe do organismo. Como exemplo temos: conidióforo nos Deuteromicetos e esporangióforo nos Oomicetos.
O corpo de frutificação de um fungo, como peritécios, apotécios epicnÃdios, dão proteção e apoio à s células esporógenas, as quais podem ser agregadas em camadas dentro da cavidade do corpo de frutificação ou em camadas na epiderme do hospedeiro (Ex.: acérvulos). NosAscomicetos as células esporógenas compreendem as ascas, enquanto nos Basidiomicetos as basÃdias.
Os esporos são comumente unicelulares, mas em muitas espécies podem ser divididos por septos, formando células. Os esporos podem ser móveis (zoosporos) ou imóveis, de paredes espessas ou finas, hialinas ou coloridas, com parede celular lisa ou ornamentada, as vezes com apêndice filiforme simples ou ramificado. Em muitas espécies de fungos, a coloração e o número de septos dos esporos variam com a idade.
Os esporos podem ser assexuais e sexuais. A fase associada com os esporos assexuais e micélio estéril é conhecida como estágio oufase imperfeita do fungo, enquanto aquela associada com a produção de zigoto e chamada estágio ou fase perfeita.
Os esporos assexuais são representados por zoosporos,conidiosporos, uredosporos e outros, formados pelas transformações do sistema vegetativo sem haver fusão de núcleos. Os esporos sexuais são resultantes da união de núcleos compatÃveis, seguido de meiose e mitose.
Os órgãos sexuais do fungo são chamados de gametângios. O gametângio feminino é denominado oogônio ou ascogônio, enquanto o gametângio masculino é denominado anterÃdio . As células sexuais ou núcleos que se fundem na reprodução sexual são chamados gametas.
Algumas espécies de fungos produzem os gametângios no mesmo talo e são ditos homotálicos (hermafroditas). Outras formam talos com sexos agregados e são chamados heterotálicos (dióicos), isto é, os sexos são agregados em dois indivÃduos diferentes, não podendo cada talo, ou seja, cada indivÃduo reproduzir-se sexualmente sem o concurso de outro.
A maioria dos fungos é eucárpico, ou seja, apenas parte do talo transforma-se na estrutura reprodutiva. Nos fungos mais inferiores, em algumas espécies, todo talo transforma-se na estrutura reprodutiva, sendo chamadas holocárpicas.
Os fungos podem apresentar reprodução assexuada, sexuada e também um mecanismo de recombinação gênica, denominado parassexualidade.
• Reprodução assexuada: muito comum nos fungos, pode ocorrer pela fragmentação do micélio (cada fragmento origina novo organismo) ou pela produção de esporos assexuais. Neste tipo de reprodução não ocorre fusão de núcleos, somente ocorrendo mitoses sucessivas.
• Reprodução sexuada: ocorre entre dois esporos móveis ou não, em que três processos se sucedem:
a) Plasmogamia: fusão dos protoplasmas, resultante da anastomose de duas células.
b) Cariogamia: fusão de dois núcleos haplóides (N) e compatÃveis, formando um núcleo diplóide (2N).
c) Meiose: onde o núcleo diplóide (2N) sofre uma divisão reducional para formar dois núcleos haplóides (N), seguindo-se a mitose, embora em alguns casos esta preceda a meiose. O núcleo haplóide forma então uma parede que o protege, recebendo o nome de esporo.
• Parassexualidade: ocorrência de plasmogamia entre duas hifas geneticamente diferentes, formando um heterocarion, ou seja, presença de dois núcleos geneticamente diferentes na mesma célula. Esta situação de heterocariose termina quando ocorre a união destes núcleos originando uma célula ou hifa diplóide, a qual se perpetua por mitose.
Os vários processos podem ocorrer simultaneamente no mesmo talo, sem obedecer uma seqüência regular ou em estágios especÃficos. O ciclo parassexual pode ou não ser acompanhado de um ciclo sexual. A parassexualidade constitui um importante mecanismo de variação genética para aqueles fungos que não apresentam reprodução sexual ou a apresentam raramente.
Embora os ciclos de vida dos fungos dos distintos grupos variem amplamente, a grande maioria passa por uma série de etapas que são bastante similares. Assim, a maioria dos fungos tem um estágio de esporo que contém um núcleo haplóide, que possui uma série de cromossomos ou 1N. Os esporos, ao germinar, produzem uma hifa que também contém núcleos haplóides. A hifa produz novamente esporos haplóides (como sempre ocorre com Deuteromicetos) ou pode fundir-se com uma hifa para produzir uma hifa fecunda em que os núcleos se fundem para formar um núcleo diplóide, denominado zigoto, que contém duas séries de cromossomos ou 2N. Nos Oomicetos, o zigoto se divide e produz esporos haplóides, que concluem o ciclo. Em uma fase breve do ciclo de vida da maioria dos Ascomicetos e em todos osBasidiomicetos, o par de núcleos da hifa fecundada não se une, mantendo-se separados dentro da célula (condição dicariótica ou N+N), dividindo-se simultaneamente para produzir mais células hifas que contêm pares de núcleos. Nos Ascomicetos, as hifas dicarióticas se localizam isoladas no interior de corpos de frutificação, onde originam hifas ascógenas, desde que os núcleos da célula da hifa se una para formar um zigoto (com um número diplóide de cromossomos), o qual se divide meioticamente para produzir ascósporos que contêm núcleos haplóides.
Nos Basidiomicetos, esporos haplóides produzem somente pequenas hifas haplóides. Quando estas são fecundadas, um micélio dicariótico (N+N) é produzido e desenvolve-se para constituir a estrutura somática do fungo. Essas hifas dicarióticas podem produzir, por via assexual, esporos dicarióticos que desenvolvem novamente em um micélio dicariótico. Entretanto, em qualquer dos casos, os núcleos pareados das células se unem e formam zigotos, dividindo-se meióticamente para produzir basidiósporos, que contém núcleos haplóides. Nos Deuteromicetos, é encontrado somente o ciclo assexual, com a seguinte seqüência: esporo haplóide → micélio haplóide → esporo haplóide.
O ciclo assexual é o mais comum entre os fungos, pois pode ser repetido várias vezes durante a estação de crescimento, enquanto o ciclo sexual ocorre somente uma vez por ano.
3. ECOLOGIA
A maioria dos fungos fitopatogênicos passa parte de seu ciclo de vida nas plantas que lhe servem de hospedeiro, e outra parte no solo ou em restos vegetais depositados sobre este substrato. Alguns fungos passam todo o seu ciclo de vida sobre o hospedeiro e somente seus esporos se depositam no solo, onde permanecem em dormência até que sejam levados a um hospedeiro no qual germinam e se reproduzem. Outros fungos devem passar parte de seu ciclo de vida como parasitas de seu hospedeiro e parte como saprófitas sobre os tecidos mortos depositados no solo. No entanto, este último grupo de fungos se mantém em estreita associação com os tecidos do hospedeiro, não se desenvolvendo em qualquer outro tipo de matéria orgânica. Um terceiro grupo de fungos vive como parasitas de seus hospedeiros, porém continuam vivendo, desenvolvendo-se e reproduzindo-se sobre os tecidos mortos deste hospedeiro, inclusive podem abandonar esses tecidos e depositarem-se no solo ou em outros órgãos vegetais em processo de decomposição, nos quais se desenvolvem e reproduzem como saprófitas estritos. É indispensável que os órgãos vegetais mortos nos quais se desenvolvam esses fungos não pertençam ao hospedeiro que tenham parasitado. Geralmente esses fungos são patógenos que habitam o solo, possuem uma ampla gama de hospedeiros e sobrevivem no solo durante vários anos na ausência de seus hospedeiros.
A sobrevivência e a atividade da maioria dos fungos fitopatogênicos depende das condições predominantes de temperatura e umidade, ou da presença de água em seu meio ambiente. Um micélio livre sobrevive somente dentro de uma certa amplitude de temperatura (entre -5 e 45oC). A maioria dos esporos resiste a intervalos bastante amplos de temperatura e umidade, embora necessitem de condições adequadas para germinar. Além disso, os fungos inferiores, que produzem zoosporos, necessitam de água livre para produção, movimento e germinação dessas estruturas reprodutivas. Os zoosporos são as únicas estruturas dos fungos que possuem movimento próprio, embora à distâncias muito curtas. A maioria dos fungos fitopatogênicos necessita de agentes como o vento, água, insetos, aves, outros animais e o homem para poder disseminar de uma planta a outra e inclusive a diferentes partes de uma mesma planta.
Os fungos fitopatogênicos podem penetrar no hospedeiro diretamente (a nÃvel subcuticular, bem como a nÃvel celular com haustório, micélio intercelular, micélio intercelular com haustório, ou apressório e micélio intracelular), por aberturas naturais (estômatos, lenticelas e hidatódios) ou por ferimentos (artificiais naturais pela rachadura de raÃzes, bem como através da ação do fungo, pela morte e maceração das células a frente do seu avanço).
Fonte:
http://ciencialivre.pro.br/media/bc354917a20b3bf4ffff83a2ffffd524.pdf
Bicho geográfico, micose e pano branco são alguns exemplos de doenças causadas por fungos. Embora sejam muito incômodas, essas condições podem ser consideradas de baixo risco e possuem tratamento simples. Porém, existem algumas doenças fúngicas graves que podem até mesmo apresentar risco de morte.
Fungos são seres eucarióticos, que possuem uma estrutura de vida bastante simples. Existem inúmeros tipos de fungos. Alguns são utilizados na culinária, na produção de vinhos e de fermento. Outros são fundamentais para a fabricação de medicamentos, como é o caso do fungo Penicillium chrysogenum, usado na elaboração da penicilina. Mas não podemos deixar de destacar os fungos nocivos à saúde.
1. Meningite fúngica
Como o nome já diz, a meningite fúngica é uma inflamação nas meninges, membranas que revestem a medula espinhal e o cérebro. A doença é causada por fungos cryptococcus, e o contágio ocorre pela inalação do ar com pequenas células contaminadas. A doença é bastante preocupante e apresenta risco de morte, principalmente para pacientes com HIV, pessoas debilitadas e com baixa imunidade.
2. Peniciliose
É uma infecção causada pelo fungo Penicillium Marneffei. A doença é considerada grave, pois pode atingir diversos órgãos vitais do corpo, como o pulmão, os rins e fÃgado. A Peniciliose é especialmente perigosa para pessoas soropositivas e com baixa imunidade, pois essas condições favorecem que a infecção se espalhe pelo organismo. O tratamento é realizado a partir da administração de medicamentos antifúngicos.
3. Histoplasmose
A Histoplasmose é uma doença fúngica que atinge, principalmente, o pulmão do paciente infectado. O fungo Histoplasma capsulatum, causador da doença, é encontrado nas fezes de morcegos e pássaros, e a doença é transmitida por meio da inalação de esporos do fungo presentes no ar.
Pacientes com câncer, HIV ou idosos estão mais suscetÃveis a desenvolverem a forma severa da infecção, que pode levar a problemas no coração e meningite.
4. CandidÃase
Considera-se candidÃase todas as infecções causadas pelas espécies do fungo Candida. Essas infecções podem ocorrer em diversas áreas do corpo, como a genitália feminina, genitália masculina, pele, boca e esôfago.
Por se tratar de uma doença bastante comum, muitas pessoas negligenciam o seu tratamento, o que é muito perigoso. A candidÃase pode chegar ao sangue e espalhar-se pelos órgãos vitais, podendo ser fatal.
5. Onicomicose
É difÃcil imaginar que algo simples, como uma micose na unha, pode representar um grande perigo para sua saúde. A infecção fúngica nas unhas é bastante comum e deve ser tratada assim que surgirem sintomas como unhas frágeis, deformadas e quebradiças ou dor nos dedos.
A melhor forma de prevenir doenças causadas por fungos é evitar a exposição a ambientes poluÃdos, não usar roupas muito apertadas no calor, não permanecer durante muito tempo com roupas úmidas e enxugar bem todas as partes do corpo após o banho.
E você, conhece mais alguma maneira de prevenir doenças causadas por fungos? Compartilhe conosco nos comentários abaixo e ajude mais leitores a se prevenir!
7. Quais cuidados devemos ter ao observarmos e manusearmos diferentes tipos de fungos?
O alergista Simonides Carriço diz quais cuidados devemos ter para evitar a proliferação dos microrganismos. “Você deve deixar entrar sol, se possÃvel na casa, primeira coisa. Se possÃvel também colocar um desumidifcador, isso tem que ser de acordo com a metragem da residência. Então todas as pessoas têm que limpar, colocar aqueles anti-mofos em armários. Todas as roupas têm que ser tiradas antes. Tem que tirar de preferência um ou dois dias antes, bater, deixar no sol, lavar antes para tentar controlar essa umidade.”
O especialista ressalta ainda que, para evitar o mofo, é preciso manter a casa sempre arejada, com janelas abertas para o vento circular e diminuir o excesso de umidade em armários.
8. Identificar, em aula prática, a diferença entre um bolor, uma orelha de pau e um cogumelo.
BOLOR
ORELHA DE PAU
COGUMELO
9. Identificar, em aula prática, as principais partes de um basidiomiceto.
10. Qual é a importância ambiental de alguns fungos?
Importância econômica dos fungos
Produção de pão
Fungos e produção de substâncias de uso farmacêutico
Assim como as
bactérias, os fungos desempenham o papel de decompositores na natureza.
Como já vimos,
os decompositores são fundamentais na manutenção do equilÃbrio natural dos
ecossistemas: eles decompõem os cadáveres e os resÃduos de seres vivos (como
fezes e urina), absorvendo somente uma parte para a sua nutrição. O restante
dos sais minerais resultantes da decomposição fica no ambiente.
Desse modo, os
decompositores colaboram na reciclagem de
materiais no solo e na água e exercem um papel essencial nas
cadeias e teias alimentares.
Associação de algas e fungos
Alguns fungos
vivem associados à algas ou à cianobactérias. Essa associação, o mutualismo,
é vantajosa para ambos e recebe o nome de lÃquen.
Importância econômica dos fungos
Cerca de
duzentos tipos de cogumelos são usados na alimentação humana. Algumas espécies
são largamente cultivadas, como é o caso do basidiomiceto Agaricus
campestris; ascomicetos como a Morchella esculenta, depois de
secos, constituem finÃssima iguaria.
Produção de pão
As leveduras são
fungos microscópicos, utilizados desde a Antiguidade na preparação de alimentos
e bebidas fermentadas. O levedo Saccharomyces cerevisiae, empregado
na fabricação de pão e de bebidas alcoólicas fermenta açúcares para obter
energia, liberando gás carbônico e álcool etÃlico. Na produção do pão é o gás
carbônico que interessa; as bolhas microscópicas desse gás, eliminadas pelo
levedo na massa, contribuem para tornar o pão leve e macio.
Produção de
queijos
Certos fungos
são empregados na produção de queijos, sendo responsáveis por seu sabor
caracterÃstico. Os fungos Penicillium roqueforti e Penicillium
camemberti, por exemplo, são utilizados na fabricação de queijos tipos
roquefort e camembert respectivamente.
Fungos e produção de substâncias de uso farmacêutico
Foi do
ascomiceto Penicillium chrysogenum que se extraiu
originalmente a penicilina, um dos primeiros antibióticos a ser
empregado com sucesso no combate a infecções causadas por bactérias.
Certos fungos
produzem toxinas poderosas, que vêm sendo objeto da pesquisa farmacêutica.
Muitos fungos produzem substâncias denominadas ciclopeptÃdios,
capazes de inibir a sÃntese de RNA mensageiro nas células animais. Basta a
ingestão de um único corpo de frutificação (cogumelo) do basidiomiceto Amanita
phalloides, por exemplo, para causar a morte de uma pessoa. Um fungo muito
estudado do ponto de vista farmacêutico foi o ascomiceto Claviceps
purpurea, popularmente conhecido comoergotina. Foi dele que se
extraiu originalmente o ácido lisérgico, ou LSD, substância
alucinógena que ficou famosa na década de 1970.
A ergotina
cresce sobre grãos de cereal, principalmente centeio e trigo. Cereais
contaminados por ergotina causaram, no passado, intoxicações em massa, com
muitas mortes. Desde o século XVI as parteiras já conheciam uma propriedade
farmacêutica da ergotina: se ingerida em pequenas quantidades, acelerava as
contrações uterinas durante o parto.
11. Geralmente, quais devem ser as condições ambientais para um fungo viver bem?
Os fungos crescem sobre todo o tipo de substratos imagináveis e ambientes, desde as rochas, seres vivos, materiais em processo de decomposição, em Slides, instrumentos ópticos, papelão parede, sapatos, roupas, Etc. Possuem uma grande facilidade em crescer sob todas as condições ambientais e de maneira ampla, desde que haja umidade e temperatura adequada ou propÃcia. Mas de modo geral, ambiente úmido e sem a luz direta do sol.
12. Como um fungo se alimenta?
Há espécies de fungos que se alimentam de matéria orgânica viva, causando doenças em plantas e animais e apodrecimento em frutas e verduras; mas há outros fungos cuja nutrição é sapróbia. Nesse caso, eles absorvem moléculas orgânicas simples, oriundas de cadáveres de plantas ou animais. Essas espécies de fungos são imprescindÃveis na natureza, pois auxiliam as bactérias heterotróficas na reciclagem dos elementos quÃmicos que constituem a matéria orgânica.
Há espécies de fungos que se alimentam de matéria orgânica viva, causando doenças em plantas e animais e apodrecimento em frutas e verduras; mas há outros fungos cuja nutrição é sapróbia. Nesse caso, eles absorvem moléculas orgânicas simples, oriundas de cadáveres de plantas ou animais. Essas espécies de fungos são imprescindÃveis na natureza, pois auxiliam as bactérias heterotróficas na reciclagem dos elementos quÃmicos que constituem a matéria orgânica.
13. Encontrar, pelo menos, uma referência bÃblica a fungos.
Os usos simbólicos da palavra "fermento", na BÃblia, são geralmente negativos. O fermento freqüentemente representou o mal e o erro. Podemos traçar no Velho Testamento o desenvolvimento destes significados da palavra "fermento". O uso do fermento era proibido durante a Páscoa, a festa em que os israelitas comemoravam a libertação da nação judaica da servidão egÃpcia (Êxodo 12:15). De fato, os israelitas não tinham permissão para incluir fermento nos sacrifÃcios feitos a Deus. Em LevÃtico 2:11, Deus disse: "Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, e de mel nenhum queimareis por oferta ao Senhor."
Baseando-se nesta tradição de que o fermento representava alguma coisa má, impura e inaceitável por Deus, Jesus e Paulo se referiram às falsas doutrinas como fermento. Jesus advertiu contra o fermento o falso ensinamento dos fariseus e dos saduceus (Mateus 16:12). Paulo disse que aqueles que tentavam persuadir os cristãos a voltarem à pratica da lei de Moisés espalhavam o fermento (Gálatas 5:4-9).
O fermento também representava a influência corruptora da imoralidade. Paulo se referiu ao problema da imoralidade sexual entre os cristãos de corinto em termos duros e perguntou: "Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 CorÃntios 5:6). Deixada sem correção, a ação do fermento da imoralidade pode se espalhar e corromper a congregação inteira.
O Fermento do Erro
Os usos simbólicos da palavra "fermento", na BÃblia, são geralmente negativos. O fermento freqüentemente representou o mal e o erro. Podemos traçar no Velho Testamento o desenvolvimento destes significados da palavra "fermento". O uso do fermento era proibido durante a Páscoa, a festa em que os israelitas comemoravam a libertação da nação judaica da servidão egÃpcia (Êxodo 12:15). De fato, os israelitas não tinham permissão para incluir fermento nos sacrifÃcios feitos a Deus. Em LevÃtico 2:11, Deus disse: "Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, e de mel nenhum queimareis por oferta ao Senhor."Baseando-se nesta tradição de que o fermento representava alguma coisa má, impura e inaceitável por Deus, Jesus e Paulo se referiram à s falsas doutrinas como fermento. Jesus advertiu contra o fermento o falso ensinamento dos fariseus e dos saduceus (Mateus 16:12). Paulo disse que aqueles que tentavam persuadir os cristãos a voltarem à pratica da lei de Moisés espalhavam o fermento (Gálatas 5:4-9).
O fermento também representava a influência corruptora da imoralidade. Paulo se referiu ao problema da imoralidade sexual entre os cristãos de corinto em termos duros e perguntou: "Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 CorÃntios 5:6). Deixada sem correção, a ação do fermento da imoralidade pode se espalhar e corromper a congregação inteira.
Mi ajudou muito 😚
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